O Pedro S. Martins convidou-me a juntar-me ao colectivo artístico Silêncio Sulfúrico. Aceitei. Parte da minha criação artística pode, a partir de hoje, também ser encontrada por lá.
Na apresentação, quase manifesto, define-se o núcleo de um silêncio sulfúrico: “é um colectivo internacional aberto de criação artística. / Existimos pela arte e para a arte. / Propomos nada e tudo.”
Visitem-no. Pelos meus companheiros, onde a arte vive.
Suponho que por ossos do ofício, ultimamente tenho-me visto mais do lado da crítica do que do lado da arte. Cheguei mesmo a enviar um tweet sobre o assunto – embora me referisse a uma polémica dentro do mundo da música e não da literatura. Mas também as há, as polémicas, dentro do mundo da crítica literária. Chamou-me a atenção esta em particular. Não consegui ter acesso ao texto de António Guerreiro o que, naturalmente, não me torna possível uma opinião imparcial. Admito, menos imparcial ainda porque se trata de uma editora que publica autores que me são próximos e autores de que gosto muito. Apesar de tudo, neste espaço, reservo-me ao direito da parcialidade.
Portanto, considero admirável a maneira como a Deriva defende João Paulo Sousa e o seu livro (aqui e aqui): é bom ter uma editora que confie assim nos seus autores. A Deriva conseguiu trazer-me um pouco de volta ao lado da arte – por isso lhe agradeço. E agora, uma curiosidade tremenda em ler O Mundo Sólido.
Gonçalo M. Tavares estará hoje no Auditório Infante D. Henrique, na APDL, pelas 18.30, para a conferência “A Casa Nova do Senhor Walser”, inserida no ciclo de Conferências da Casa da Arquitectura. A entrada é livre mas aconselha-se a reserva de lugares pelo e-mail info@casadaarquitectura.pt
Eu vou estar lá.
Na próxima segunda-feira, 29 de Junho, na Bertrand do Chiado, às 18h30. Apresentação por Marcelo Rebelo de Sousa e José Tolentino Mendonça.
Às vezes dá-me a sensação que os grandes pensadores estão todos mortos.
Philip Roth em entrevista à revista Ñ.
Uma dica do Senhor Palomar.
Passem por esta selecção de 45 capas cativantes. Por vezes, os livros também se julgam pelas capas.
O Pedro S. Martins teve a amabilidade de publicitar os novos endereços e ainda me elogiou de caminho. Agradeço-lhe por isso. E volto a dizer aquilo que disse há uns tempos atrás: estejam atentos ao nome dele, já começa a aparecer por aí.
Ao incansável Senhor Palomar, agradeço a divulgação do novo endereço do Livros [s]em Critério. Aproveito, já que nele falo, para lhe dar os parabéns pelo excelente trabalho que tem vindo a realizar. Em pouco tempo tornou-se num dos insdispensáveis.
O que responderia eu a Joyce se fosse Mr. Edward Arnold?
A propósito desta obra ímpar, uma selecção das suas capas ao longo dos anos, pelo Sapo Livros.
Livros [s]em Critério 